Projeto foi uma parceria da Secretaria Municipal de Educação e Cultura com a empresa Vale
ITAGUAÍ - A Secretaria de Educação e Cultura de Itaguaí organizou um Seminário para Mobilização e Sensibilização dos profissionais de educação da rede pública no dia 07/02, no Teatro Municipal. O objetivo é instruí-los para que possam trabalhar o que foi aprendido durante o evento com os alunos com necessidades especiais de toda rede municipal de ensino, incluindo o CEMAEE. O seminário teve o apoio da empresa Vale e do Instituto Incluir e contou com a presença da subsecretária de Educação, Cristiane Fiorotti, os coordenadores da equipe de Educação Especial e a diretora do Departamento Geral de Ensino, Cláudia Valéria.
Palestrantes do evento, a psicóloga de esporte Carina Alves e o professor de Educação Física Patrick Souza explicaram que lidar com crianças que têm necessidades especiais exige paciência, disponibilidade, força de vontade, empatia e amor. Para eles, as melhores ferramentas de inclusão são: a cultura, o esporte e a educação. Também ressaltaram a importância de materiais adaptados para esses alunos e aproveitaram para falar do projeto literatura ível e gratuito do Instituto Incluir, que disponibiliza livros em Braille.
O seminário também teve a participação da blogueira e primeira publicitária com síndrome de Down no Brasil, Luísa Camargos; do publicitário e funcionário da empresa Vale, Marcelo Saraiva; do aluno da E. M. Fusao Fukamati, Lincoln Pinheiro da Costa; e da mãe do aluno, Sandra.
A blogueira e publicitária Luísa Camargos foi Mestre de Cerimônia do evento e também representou a A/C. Ela fez um relato de sua experiência e trajetória, inspirando a todos com sua alegria contagiante, força de vontade e superação.
O tema abordado gerou um debate saudável entre os profissionais presentes, que compartilharam suas experiências dentro e fora da sala de aula, como o caso contado pela professora dos anos iniciais do CEMAEE, Michele Alves, que relatou que na instituição onde se graduou não tinha e para um colega de classe que era cego.
Após vários relatos de experiências humanitárias, a diretora do DGE, Cláudia Valéria, ressaltou a importância do ingrediente que não pode faltar na educação especial. Segundo ela, o professor pode ter mil certificados de mestrado ou doutorado, mas se não tiver amor, tudo será em vão e com certeza este profissional não poderá atuar com crianças que tenham necessidades especiais, principalmente no CEMAEE. Ao final, ela parabenizou os profissionais da unidade que, além de responsáveis e comprometidos, também contagiam e fazem a diferença pelo amor que dedicam às crianças e jovens com necessidades especiais.