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quinta-feira, 25 de novembro de 2021 x3m3

Escola de Dança de Itaguaí completa sete anos 5mq5p


Data foi comemorada com apresentações de danças no Teatro Municipal Marilu Moreira

ITAGUAÍ - No dia 12 de novembro a Escola de Dança Municipal Itinga completou sete anos, e em comemoração ao aniversário recebeu o espetáculo Emoções, além de diversas apresentações das escolas e projetos de dança convidadas. O evento encantou o público do Teatro Marilu Moreira, no centro de Itaguaí.

Para o diretor da Escola de Dança esse momento é muito importante o diretor relembrou momentos em que as aulas de dança aconteciam no Teatro Municipal, e explicou que foi em 2014 que o espaço tornou-se a Escola Municipal de Dança Itinga. Centenas de alunos aram pelo equipamento e a partir dele foram inseridos no meio profissional, um dos grandes exemplos é o próprio Caio.

- Eu já fui aluno, fui aluno da época que era aqui no teatro. Estar aqui hoje é uma satisfação muito grande, nesse momento de recomeço, em que estamos voltando de uma pandemia e podemos voltar a trazer novas ideias, incentivar novos alunos. Ter essa dedicação é importante, a escola de dança precisa ter uma companhia municipal de Itaguaí. Estamos com essa política de integrações entre todos que amam a dança no município-, explica Caio.

Um dos projetos sociais convidados foi o Pontinha dos Pés, que assiste crianças de 3 a 12 anos, em Ibirapitanga. Para Hanny Silva, criadora do projeto esse é um momento único que a cultura através da dança está proporcionando ao município.

- Estar participando de eventos como este, no Teatro municipal a convite da Escola de dança Municipal para nós é importantíssimo porque abre novas oportunidades, da mais segurança, e inspira as crianças mostrando que elas estão no caminho certo. Além de ser um incentivo para mim, que faço o projeto de boca a boca, sem patrocínio. A partir destas apresentações a realidade do Pontinha vem mudando, as crianças agora vivem empolgadas, pois temos lugares para nos apresentar. O incentivo realmente é o mais importante, pois a realidade dessas crianças não é fácil-, explica Hanny.

Também participaram do evento o Projeto de Dança Corpo Livre, Companhia de Dança Natalia Ramalho, Escola de música e Ballet Dó Ré Mi , Escola de Dança Danielle Valois, Studio de Dança Jailson Trevysani, United by Dance Company, Sistema de Dança, Convexus Dance Stúdio, Colorguard da Bamita, Instituto de Dança Itaguaí, Carioca Artes Stúdio de Dança.

Via: PMI

terça-feira, 14 de setembro de 2021 t2t4o

Teatro Municipal de Itaguaí volta as atividades 432h62


A volta às aulas exige uma série de cuidados para minimizar o risco de contaminação

ITAGUAÍ - O Teatro Municipal Marilu Moreira anuncia o retorno das atividades das oficinas, a equipe da casa está cuidando para que o retorno seja seguro para todos: alunos, artistas, público e funcionários. O uso da máscara e o distanciamento social é obrigatório.

A volta das atividades acontece de forma limitada seja para as aulas como para eventos com público como vem acontecendo. Os cursos são livres e contam com 7 turmas fechadas, as aulas serão ministradas pelo professor Alexandre Damascena e George D’ Almeida, cada oficina contará com 10 pessoas e a duração será de uma hora de aula. Todas as limitações são devido à pandemia provocada pela Covid- 19.

- Nós estamos testando como vai ser o desenvolvimento, conforme os decretos da cidade e com o posicionamento da Secretaria de Saúde e de Cultura para o início da retomada gradativa. Nos próximos meses se tudo ocorrer bem, aumentaremos o horário e a quantidade de turmas-, explica o Diretor do Teatro Mael Silva.

As turmas atendem os níveis iniciante, intermediário e avançado, ambas são curso de teatro livre, direcionado a todos os públicos, independente se você é ator ou atriz, ou se quer ser.

O professor George tem sua aula pautada no teatro do oprimido, sendo um método teatral que reúne exercícios, jogos e técnicas teatrais elaboradas pelo teatrólogo brasileiro Augusto Boal

- É uma interação do público com a arte, posso dizer ser uma tríade: teatro, pessoas e temas relevantes, transformamos qualquer tema em peça teatral. Voltar depois de quase um ano parado é maravilhoso. Eu me sinto vitorioso em continuar dando aula, chega uma época da vida do professor que ele aprende mais que ensina, você rea o ensinamento que você aprende- explica George.

Já o curso do Alexandre Damascena trabalha a construção do personagem, baseado na obra ‘Ator e o Método’ de Eugênio Kusnet. 

- Trabalhar com o distanciamento será uma novidade e poder voltar a dar aula presencialmente é uma alegria imensa. Quem ama teatro quer estar no palco, nós entendemos que o teatro é arte da coletividade, não somos sozinhos, é uma alegria imensa poder voltar- conta, Damascena.

Para a equipe está sendo um momento muito importante a retomada das atividades para os alunos, visto que a arte vem para salvar.

- Estar podendo voltar em meio a uma pandemia e saber que vamos ajudar pessoas com doenças e patologias psicológicas, desenvolvidas por conta da pandemia. Recebemos alunos assim, que querem estar em uma nova realidade. Assim como, alunos que sempre tiveram vontade de aprender e agora resolveram não esperar mais, são muitas as realidade-, finaliza o diretor.

Via: O Dia

sexta-feira, 16 de julho de 2021 4w135d

Teatro Marilu Moreira recebe espetáculo de dança 2n246e


Diversas turmas do estúdio de dança Carioca Artes se apresentaram no domingo

ITAGUAÍ - O espetáculo “a de Barro: Suspiro de um Povo”, foi realizado pela Carioca Artes Studio de Dança, de Itaguaí, se apresentou no Teatro Marilu Moreira. A apresentação foi com o número reduzido de espectadores devido à pandemia do Covid- 19, respeitando todos os protocolos da OMS.

A apresentação foi contemplada pela Lei Aldir Blanc, e trouxe para os espectadores a luta do povo brasileiro através de sensações e emoções. Considerado um espetáculo conceitual, voltado para a linguagem da dança contemporânea, contou com a coreografia de Patrick Hernández, Fernanda Alice, Elaine Lumiere; direção artística e cenografia Karlos Anthoine, direção istrativa Morgana Sant’ana e direção geral, Caio Costa.

O convite para a plateia refletir sobre a sustentabilidade, “O Planeta é vivo ele está pedindo ajuda, ele está pedindo socorro. Ele precisa de nós”, explica o diretor Caio Costa.

Materiais reciclados dão vida a cenografia de Carlos Anthoine. - Divulgação

Diversas turmas se apresentaram, cada uma com um tema específico. A turma juvenil do ballet clássico representou o cosmo, o surgimento do universo, assim como a criação do primeiro homem e da primeira mulher. Enquanto a turma infanto- juvenil, representou a descoberta do fogo, já com ballet clássico infantil, a força dos ventos e da natureza. Assuntos como os trabalhos artesanais das tecelãs e os índios do Brasil, também foram abordados. As mães dos alunos trouxeram as mãos construtoras, as mãos que construíram a nossa sociedade até agora.

A cenografia foi toda montada a partir de materiais reciclados como: papelão, eva, tecidos, assim como a iluminação.

“Hoje o momento que vivo na cultura de Itaguaí está sendo um momento mágico, estamos vivendo uma época de valorização na cidade, estamos sendo muito bem recebidos em diversos eventos”, comemora, Caio.

Conheça a Carioca Artes:

Surgiu a 10 anos, em Itaguaí, sempre procurou fazer um trabalho voltado para as danças com técnicas. O ballet clássico, o jazz, a dança contemporânea e as técnicas vocais e teatrais, fazem parte do currículo da escola. A Carioca Artes, busca desde seu surgimento agregar no enriquecimento cultural e profissionalizante do artista, o aluno.

Hoje a Escola fica situada no Centro de Itaguaí, na rua Darcy Teixeira Fontes, 220- próximo ao Guanabara. As aulas são para todas as idades, a partir dos 2 anos, até a fase adulta.

Via: O Dia

terça-feira, 13 de julho de 2021 l6n5i

Escola de Música Chiquinha Gonzaga é reinaugurada em Itaguaí 5k2ez

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Em agosto volta a receber alunos de música e dança

ITAGUAÍ - Há uma nova sede na cidade de Itaguaí: a Escola Municipal Chiquinha Gonzaga, na Rua Padre Cezare, no Centro, a reinauguração aconteceu nesta semana, com a apresentação da Banda Bamita. O local conta com uma infraestrutura acolhedora com 6 salas de aulas e uma área externa com um pequeno palco.

Banda Municipal da cidade, Bamita, abre o evento.  - Divulgação

Além da apresentação da banda municipal os espectadores puderam assistir à inauguração da Escola Municipal de Dança que contou com a apresentação das bailarinas itaguaienses, Laryssa Belmonte e Ana Carolina Santos. Para Itaguaí esse é um momento único, a reinauguração da escola municipal é mais um evento que visa o resgate histórico e cultural da cidade. O evento contou com poucas pessoas, para evitar a aglomeração.

Vale lembrar que desde 2017, a escola estava sem sede, ela ou por diversas mudanças ao longo de sua inauguração em 1998. A maior delas foi a transferência da Escola de Música Chiquinha Gonzaga para o Centro Municipal de Arte e Cultura, localizado no Parque Municipal de Eventos, onde por falta de gestão do poder público chegou a ficar em condições inabitadas. Ao contrário da realidade mostrada nessa semana dos 203 anos de Itaguaí.

“Agora eu e minha equipe temos uma estrutura para trabalhar, temos luz, água, conforto, esse é um sonho que está sendo realizado e que só é possível pela nova gestão”, diz o diretor Davi Simões.

A Escola atende a crianças, adolescentes e adultos, mas segue enfrentando as restrições da pandemia, no momento seu trabalho é online com a previsão de volta em agosto de forma híbrida.

Via: O Dia

quinta-feira, 22 de abril de 2021 35z2a

Bailarinos de várias idades dançam em um espetáculo produzido em plena pandemia que evoca o ado indígena de Itaguaí 5y1y24


Ensaios tentam dar conta dos detalhes finais do espetáculo, que começou a ser criado ainda antes da pandemia, em 2020

ITAGUAÍ - No século XVIII, entre os rios Itinguçú e Itaguaí, instalaram-se os Y-Tinga. Eram os habitantes originais do local onde hoje é a cidade de Itaguaí. Pouco depois chegaram os jesuítas. Uma longa história. Mas é interessante se concentrar no chefe dos Y-Tingas, Quiva, e sua linda Laiá, índios que foram consagrados em matrimônio pelos padres. A viagem de lua de mel, diz a lenda, traçou os contornos do hoje município.

Mas depois houve guerra com os homens brancos. Laiá foi atingida. Quiva ordena que o Pajé a salve, mas ele diz que Laiá está envenenada! A cura viria apenas se um índio beber o sangue de Laiá misturado com uma erva, até ficar tonto e tirar de sua veia o seu sangue misturado com outra erva para Laiá beber. Salva-se Laiá, mas morre quem beber seu sangue. E assim Quiva fez. Assim Quiva, bravo chefe e guerreiro, salvou sua amada e morreu.

Laiá, que se salvou, ficou desesperada com a morte do seu amado, embrenhou-se na mata e em seguida morreu também, o que selou o destino dos Y-Tingas: a tribo foi exterminada tempos depois, em conflitos sangrentos na Fazenda de Santa Cruz, o que hoje é o centro de Itaguaí. Os corpos dilacerados dos índios foram jogados na praia de Mangaratiba.

Esta é apenas uma parte da história que as crianças de Itaguaí ouvem na escola: um conto de muita batalha e sangue, mas também com uma bela lenda de amor (que se assemelha em algum ponto com Romeu e Julieta, de Shakespeare). Pois tal lenda é o mote do espetáculo “Balé Y-Tingas”, com criação e direção do veterano da dança itaguaiense, Jailson Trevysani; coreografia de Philipe Matheus Farias, Nicoly Janin e do próprio diretor. Os cenários e figurinos são de Andreia Trevysani, Maycon Mello e Sandra Cibelli.

O balé estreia no próximo dia 24, em duas sessões no Teatro Municipal Marilu Moreira: uma somente para convidados e outra para público pagante (mas que esgotou os ingressos em poucas horas).

Outra apresentação está marcada para o dia 2 de maio, mas os ingressos também se esgotaram rapidamente.

Todas as apresentações estão com lotação limitada a 30% dos assentos ocupados, o uso de máscara e obrigatória, álcool em gel e medidas de distanciamento.

A produção solicitou novas datas para a Secretaria Municipal de Educação e Cultura, que controla a agenda do Teatro Municipal, mas ainda não tem uma resposta concreta.

Porém, o espetáculo terá uma transmissão online, gratuita, no dia 24, às 15h, pelo Facebook do Instituto de Dança de Itaguaí (https://www.facebook.com/DancaItaguai).

PRODUÇÃO NA PANDEMIA
Todo ano Trevysani faz um espetáculo para que os seus alunos de dança – o diretor tem um Studio e um Instituto - sintam a magia do palco e entendam como é atuar em uma produção. Em 2020, por causa da pandemia, isso não foi possível, mas apesar do vírus ainda estar por aí, Jailson resolveu se lançar e botar todo mundo para dançar, com todos os cuidados, é claro.

Trevysani (ao centro) dirige uma cena do balé: lenda trágica indígena como inspiração e celebração de Itaguaí - Divulgação

“Foi um desafio novo e enorme. São 17 pessoas, entre produção, coreógrafos, técnicos, maquiagem e cabelo e assistente de produção. São 35 bailarinos no total. Tivemos que fazer muitas adaptações no modo de trabalhar”, disse o diretor, que conta como teve a ideia: “Penso nessa lenda em um balé desde que eu atuava como bailarino. Gosto de criar espetáculos que ensinem algo, levem uma mensagem, e esta sem dúvida faz parte da história da cidade de Itaguaí. Acho muito importante levar essa lenda, que é parte da nossa história, para o mundo”, explicou.

Para criar o espetáculo, Trevysani consultou historiadores locais e trabalhos acadêmicos, além de evocar a história oral da cidade, instrumento poderoso de manutenção da cultura. “A parte mais interessante obtive por meio dos griôs, líderes que difundem as tradições, que contam a lenda de Quiva e Laiá com muita verdade nos olhos”, conta Jailson.

Todo o espetáculo teve um custo 18 mil reais, quase no total custeado pela Lei Aldir Blanc - Itaguaí. O projeto foi selecionado no ano ado e recebeu os recursos no valor de R$ 17,5 mil em janeiro deste ano.

BAILARINOS DE VÁRIAS IDADES
Trevysani inclui bailarinos de várias idades (a mais nova integrante tem 3 anos), oriundos dos bairros e comunidades de Itaguaí, a maioria bolsistas e participantes de projetos sociais. O espetáculo é do Instituto de Dança, com participação de alunos do Studio de Dança Jailson Trevysani. Os mais novinhos, por exemplo, serão os “curumins de Laiá”.

A linda Maria Rita Batista, de apenas 6 anos, será uma das "curumins de Laiá" - Divulgação

O “Balé Y-Tingas” tem dois atos. O primeiro conta como Quiva e Laiá se conheceram e casaram. O segundo traz o drama do envenenamento: “Quiva resolve fazer o ritual de beber do sangue dela e trocar a vida dele pela dela. Ela enlouquece e some. Logo depois, é extinta a tribo dos Y-Tingas”.

A parte musical é uma montagem de trilhas colhidas na internet. Havia a ideia de produzir música original com a premiada banda local Bamita, mas não houve tempo hábil.

A cenografia, realçada pela iluminação, vai transformar o palco do teatro municipal em uma floresta com o uso de elementos naturais: frutas, plantas, bananeiras e troncos.

Os ensaios começaram ainda em 2020, pararam por causa da pandemia, retornaram em agosto do mesmo ano e estão em fase de acabamento. Como é natural, há o nervosismo da estreia e o estresse de deixar tudo pronto para que todos brilhem no palco.

O objetivo do espetáculo, segundo o texto de divulgação, é “difundir a lenda de Quiva e Laiá, divulgar Itaguaí por meio de um balé com seus talentosos bailarinos e enaltecer ancestrais que persistem na arte e nos nossos corações”.

Via: O Dia

quinta-feira, 26 de novembro de 2020 3r686z

Eles dançam e fazem bonito pela cultura 674561


Sem se abalar com preconceito, meninos mostram que o balé, além de lindo, exige força, dedicação, disciplina e coragem

ITAGUAÍ - O pequeno Arthur, de apenas nove anos, se diverte sozinho enquanto a aula não começa: gira o corpo no próprio eixo, levanta a perna direita até que o pé toque a orelha, pula para a esquerda com as pernas juntas, depois, para a direita. Há um vigor e uma impaciência nos seus olhos infantis. Do lado de fora de uma casa simples cheia de alunos, no centro de Itaguaí, no meio da tarde de um dia em novembro brinca uma criança com seu sonho: ser bailarino profissional. Arthur Gavino tem a sorte de encontrar nos pais – Marcelo Castro e Michele – seus maiores incentivadores. A família mora em Vila Margarida e vê na dança uma atividade importante, mas a homofobia que persegue tanta gente, e, em especial, bailarinos, é um assunto infelizmente inevitável.

Nada disso é importante, como enfatiza Jailson Trevysani, uma referência da dança em Itaguaí há muitos anos. “Sempre vai existir homofobia, mas a arte é superior a tudo isso”, ensina ele. Graças ao seu empenho, sete meninos estudam balé na cidade (talvez existam outros), e um já é professor. É bastante difícil, muito por causa do preconceito imbecil, que meninos se dediquem à beleza, técnica e disciplina do balé. Nada existe no balé executado por homens capaz de sustentar a ideia de que a dança clássica é coisa de “maricas”: é bastante difícil conciliar com precisão força muscular, flexibilidade e excelente condicionamento físico. Tais habilidades são mais facilmente obtidas por homens.

No balé, homens e mulheres têm rotinas, movimentos e exercícios totalmente diferentes. O homem, por exemplo, não dança na ponta dos pés, e cabe a eles levantar a bailarina muitas vezes acima da cabeça. Certos os, pela complexidade e força envolvidas, só podem ser executados com perfeição pelos homens. Portanto, a competência do bailarino nada a tem a ver com sua sexualidade, que pode, felizmente – assim como em qualquer atividade ou profissão -, ser qualquer uma.

Para além do rótulo de “maricas”, a história conta que o balé surgiu nas cortes italianas do século XV, por volta do ano 1400. Mas as mulheres só começaram a se apresentar nos palcos mais de 200 anos depois. Com o ar dos anos, porém, a plasticidade da execução dos movimentos executados pelas mulheres ou a definir o conceito de balé. A partir disso, a participação dos homens ou a ser alvo de estereótipos que se afastavam de um ideal consensual e muitas vezes tóxico de masculinidade. Por isso, culturalmente, os meninos geralmente am longe da atividade.

Mas Jailson Trevysani insiste e tenta garimpar talentos para que a dança não se prive da beleza do balé dos meninos. O DIA esteve com três desses talentos.

“NÓS GATOS JÁ NASCEMOS POBRES”
O fascínio de Arthur pelo balé começou há três anos, quando ele tinha apenas seis anos de idade. Por sempre acompanhar a irmã às aulas na Escola Municipal de Dança (sob a direção de Trevysani), o menino ou a se interessar a ponto da mãe perguntar “quer dançar também, Arthur">Via: O Dia