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quinta-feira, 11 de agosto de 2022 3c6v1p

Redução de 4% no preço do diesel nas refinarias é anunciado pela Petrobras 6q6j1i


Esta é a segunda vez no espaço de uma semana que a estatal baixa o valor cobrado pelo litro do combustível

RIO / BAIXADA - A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (11 de agosto), a segunda queda do diesel no espaço de uma semana, a segunda também desde a entrada do novo presidente da estatal, Caio Paes de Andrade. A redução de 4% - ou R$ 0,22 por litro - começa a vigorar a partir desta sexta-feira, 12, nas refinarias da empresa, com o diesel ando a ser negociado ao preço de R$ 5,19 por litro.

O preço da gasolina permanece inalterado.

A queda no diesel acontece em um momento em que o petróleo volta a subir no mercado internacional, após vários dias em queda, mas se mantém abaixo dos US$ 100 o barril.

Segundo a Petrobras, "essa redução acompanha a evolução dos preços de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para o diesel, e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o ree para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio", disse a companhia em nota.

De acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), haveria espaço para uma queda de preços de R$ 0,60 do combustível, já que o preço médio interno do diesel está 13% acima do mercado internacional.

Via: O Dia

sexta-feira, 29 de julho de 2022 373b62

Pela segunda vez seguida; Petrobras anuncia redução no preço da gasolina a partir de sexta (29) 3e5b2x


Preço de venda do combustível para as distribuidoras será reduzido em 3,88%, para R$ 3,71. Na semana ada, valor já havia sido reduzido em R$ 0,20.

RIO / BAIXADA - O preço da gasolina da Petrobras vendida às distribuidoras será reduzido mais uma vez a partir de sexta-feira (29): o valor médio do litro ará de R$ 3,86 para R$ 3,71 – redução de R$ 0,15 por litro, ou 3,88%. É a segunda redução seguida no valor do combustível anunciada pela petroleira, um dia após anunciar nova diretriz para a política de formação de preços dos combustíveis.

Na quarta-feira da semana ada, a estatal já havia reduzido em R$ 0,20 o preço médio da gasolina. Com o nove corte, o preço do combustível fica abaixo do valor que era comercializado em 10 de maio deste ano, que era de R$ 3,86.


"Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para a gasolina, e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o ree para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio", destacou a companhia. 
De fato, as duas reduções anunciadas recentemente vêm em um momento de queda na cotação internacional do petróleo. Depois de chegar a US$ 120 o barril em junho, a cotação do barril Brent perdeu força, e era negociado abaixo de US$ 100 nesta quinta-feira.

Nova diretriz para preços

Na quarta-feira, a Petrobras anunciou que o Conselho de istração da empresa aprovou nova diretriz para a formação de preços de seus combustíveis. Segundo a companhia, a medida "incorpora camada adicional de supervisão", mas não altera a política de preços vigente, balizada pela paridade de preços internacionais (PPI), e mantém os reajustes sob responsabilidade da diretoria executiva.

A PPI foi instaurada pela Petrobras em 2016, no governo de Michel Temer. Desde então, companhia tenta parear o preço da gasolina na refinaria com o preço internacional. Ou seja, os reajustes são resultado das oscilações dos preços do petróleo e do câmbio.

Mas, mesmo com redução dos preços das commodities, o câmbio não aliviou. No fim de maio, o dólar comercial estava cotado na casa dos R$ 4,70. Hoje, opera próximo aos R$ 5,20.

Preços na bomba

Os preços de venda de combustíveis às refinarias pela Petrobras são um dos fatores de composição do preço final dos combustíveis, junto com impostos e fatia de distribuidoras e revendedores.

De acordo com a Petrobras , considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da estatal no preço ao consumidor ará de R$ 2,81, em média, para R$ 2,70 a cada litro vendido na bomba.

De olho na eleição

Os preços dos combustíveis estão na mira do governo, onde os preços elevados têm sido vistos como obstáculo a uma possível reeleição do presidente Jair Bolsonaro.

Desde 2019, quando Bolsonaro assumiu, a presidência da estatal já foi trocada três vezes. O atual CEO da companhia, Caio Paes de Andrade, é o quarto executivo à frente da petroleira no atual governo.

Todas as trocas de gestão na Petrobras no governo de Jair Bolsonaro estiveram relacionadas à política de preços praticada pela estatal. Insatisfeito com os constantes reajustes nos preços dos combustíveis e de olho na reeleição, Bolsonaro chegou a chamar de "estupro" o lucro recorde da estatal no primeiro trimestre deste ano.

Via: G1

terça-feira, 31 de agosto de 2021 6t6u6s

Cartão alimentação são entregues para 455 famílias desalojadas em Itaguaí 2b3v1z


Pessoas receberam o cartão na Fundação Leão XIII do município

ITAGUAÍ - A secretaria municipal de Assistência Social, realizou neste sábado (28 de agosto), atendimento e entrega dos cartões de alimentação as famílias desalojadas de um terreno da Petrobras em Itaguaí, na região Metropolitana do Rio de Janeiro. Desde julho essas famílias foram levadas para o Ciep 496, localizada no Monte Serrat.

A Entrega finalizou a demanda onde o município de Itaguaí, através da secretaria de Assistência Social, esteve presente diariamente durante 37 dias acolhendo cerca de 400 famílias, que foram para o local desde a reintegração de posse no terreno da Petrobras invadido por centenas de famílias e batizado de Acampamento Primeiro de Maio, a ocupação durou dois meses.

A secretaria foi responsável apenas pela entrega dos cartões da contra cautela da Petrobras, a população foi atendida em três polos diferenciados da Fundação Leão XIII, os polos são de Campo Grande, Santa Cruz e Itaguaí, 455 famílias receberam o cartão alimentação, que tem o valor referente ao número de membros constituídos em cada uma.

— Realizamos com sucesso a entrega, apenas 30 pessoas não foram fazer retirada de seus cartões, mas poderão retirar posteriormente na Secretaria Municipal de Assistência Social de Itaguaí. Vale destacar que nós da secretaria estaremos acompanhando todas as famílias, munícipes de Itaguaí, pessoas com vulnerabilidade e estaremos dando a continuidade ao acompanhamento psicossocial-, explica a secretária de Assistência Social Micheli Sobral.

Via: O Dia

segunda-feira, 5 de julho de 2021 dq1a

Gás de cozinha tem aumento de 5,9% a partir de terça-feira (06) 6q6w3l

   5v5h18

É o 15° aumento consecutivo do gás de cozinha nas refinarias da Petrobras.

BAIXADA - Diante da alta da gasolina e do diesel, a Petrobras anunciou também, nesta segunda-feira (05), aumento no preço do gás de cozinha em 5,9%. De acordo com a estatal, a alta será de R$ 0,20, ando de R$3,40 para R$3,60 por quilo. É o 15° aumento consecutivo do gás de cozinha nas refinarias da empresa. 

O reajuste a a valer a partir desta terça-feira (06). Este é o primeiro reajuste desde que o general Joaquim Silva e Luna assumiu o comando da estatal, em abril. Desde o início do ano, o gás de cozinha acumulou aumento de 38%. 

De acordo com o presidente do Sindicato dos Revendedores de GLP do Piauí (Sindigás), Valtercides Filho, o preço do gás é livre, por lei, e que cada revendedor tem seu preço negociado com a distribuidora. “Com o aumento também da gasolina e do diesel, tudo isso influencia nos custos. Em resumo, cada revendedor estuda o que vai receber para poder rear ao mercado”, explica o presidente. 

Via: Portal O Dia

Abrigados em Ciep, ex-ocupantes de terreno da Petrobras em Itaguaí reclamam de falta de água na escola 4d5p3w


ITAGUAÍ - Os ex-ocupantes do "Acampamento de Refugiados 1º de Maio", no terreno da Petrobras, em Itaguaí, que foram realocados temporariamente no Ciep 496 reclamam de falta de o à água na escola. Em vídeos, eles denunciam que as torneiras estão secas, e os vasos sanitários, entupidos, e que para tomar banho algumas pessoas têm recorrido a um bar próximo à escola. Em um dos vídeos é possível ver o esforço para tentar desentupir os vasos sanitários com canecos feitos de garrafa pet. Outro vídeo mostra as torneiras de um bebedouro da escola sem água.

Uma das pessoas que está neste Ciep é Josilene Oliveira, de 43 anos. Ela vivia no acampamento desde o primeiro dia e era uma das cozinheiras da cozinha comunitária da ocupação. Antes, morava com a filha em uma kitnet.

— Em questão de alimentação estamos bem assistidos, porém a higiene está muito ruim. Os banheiros são precários, as descargas não funcionam. Não tem luz no banheiro. A escola tem luz, mas os banheiros não. — afirma.

Segundo ela, foram fornecidos kits de higiene com escova e pasta de dentes, mas não foram suficientes para todas as pessoas abrigadas na escola. Na última sexta-feira, enquanto protestavam na porta da delegacia de Itaguaí contra a prisão de um dos coordenadores do acampamento, Eric Vermelho, os ex-ocupantes também reclamavam que estavam proibidos de entrar e de sair livremente das escolas que serviam de abrigos, e que a comida que foi entregue estaria estragada.

Durante a ação da PM para cumprir a ordem de reintegração de posse na última quinta-feira, em que a polícia usou bombas de gás lacrimogêneo e um caminhão com água para tentar dispersar os ocupantes,muitos afirmaram que perderam objetos pessoais como roupas e documentos.

— A gente não teve tempo de tirar nossos pertences. Perdi fogão, bujão, minhas roupas. Estou com duas mudas de roupa, porque foi o que eu consegui tirar — afirma Josilene.

RI Itaguaí (RJ) 01/07/2021 - Criança carrega cachorro durante reintegração de posse no Acampamento de Refugiados Primeiro de Maio, na entrada de Itaguaí Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo

Procurada, a prefeitura de Itaguaí ainda não se pronunciou sobre a falta de água no Ciep, que é municipal. A prefeitura afirma que 350 pessoas foram acolhidas e abrigadas no Ciep 496 e na Escola Municipal Wilson Pedro. O governo do Estado diz que cadastrou, neste sábado, cerca de 450 famílias retiradas da ocupação e abrigadas no Ciep para incluir as pessoas, que estejam dentro dos critérios estabelecidos, no Supera Rio, auxílio emergencial do estado de até R$300. Além disso, o governo distribuiu 300 kits com colchão, lençol, travesseiro e fronha, absorventes e máscaras.

Sem explicar o que fará com o terreno após a reintegração de posse, a Petrobras afirma que presta assistência às famílias com alimentação, colchonetes, cobertores, álcool em gel e máscaras, e que ofereceu transporte para rodoviárias próximas. Além disso, disponibilizou um serviço de armazenamento e guarda de bens em depósito contratado pela empresa.

O Acampamento

O grupo chamado "Movimento do Povo", que luta por moradia, ocupou o terreno da Petrobras no dia 1º de Maio. No acampamento, havia brasileiros e estrangeiros, entre assalariados, desempregados e aposentados. A área seria destinada à construção de um polo petroquímico, que acabou sendo levado para Itaboraí. A ocupação tinha apoio de centrais sindicais, que doaram alimentos e itens de higiene, e contava com uma enfermaria, cozinhas comunitárias, uma creche e quadras que foram improvisadas para que as crianças praticassem esportes. Entre as tendas e barracas também havia cabeleireiros, barbeiros e mercearias.

Acampamento de Refugiados 1º de Maio, em Itaguaí, tinha cozinha comunitária 
Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo

Em nota no site, a CUT-RJ (Central Única dos Trabalhadores) repudiou a reintegração de posse. A Federação Única dos Petroleiros (FUP) também se pronunciou sobre o despejo. "Quando souberam da ocupação, a federação e os Sindicatos de Petroleiros do Norte Fluminense e de Duque de Caxias se mobilizaram com doações de alimentos para os sem teto", afirma a publicação.

Via: Jornal Extra

sexta-feira, 2 de julho de 2021 50731p

Famílias sem-teto retiradas de terreno da Petrobras am a noite em escolas de Itaguaí 5q2i5x


A maioria das famílias, que ocupavam o local desde o início de maio, não tem um lugar para ir

VOLTA REDONDA - Após a Justiça determinar a reintegração de posse em terreno da Petrobras em Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio, as 400 famílias que ocupavam o local desde o início de maio tiveram que ar a noite desta quinta-feira em duas escolas do município.

De acordo com o G1, cerca de 1.500 pessoas tiveram de sair da ocupação, que ficava em frente ao antigo Boteco Cadena, no bairro Ponte Preta, na Avenida Deputado Octávio Cabral. A maioria não tem para onde ir.

A promotora de Justiça Cível e de Família de Itaguaí, Mariana Boechat, que esteve no local, disse que algumas famílias que estavam no acampamento têm residência e seriam levadas para suas casas em transportes providenciados pela Petrobras. Ela ainda esclareceu que a desocupação aconteceu de forma legal.

"Essa ordem precisava ser cumprida. Já conseguimos desocupar e a Petrobras ficou responsável por retirar o entulho, os bens das pessoas, fornecer transporte para aquelas que têm moradia. Esse é um problema social, mas sabemos que algumas pessoas têm residências e serão encaminhadas para sua casas. O município está fazendo uma triagem e se houver necessidade, de abrigamento, a Petrobras vai fornecer alimentação e a cidade de Itaguaí três escolas".

Confusão

Policiais militares e sem-terra se enfrentaram durante a tentativa dos agentes de retirarem o portão.Uma barricada foi incendiada e policiais jogavam água e bombas de efeito moral para dentro do acampamento. Do outro lado, moradores jogavam objetos e tentavam resistir. Policiais com escudos conseguiram ar pelo portão e entraram no acampamento, após confronto com os moradores. Após o início da desocupação, diversas barracos de lona pegaram fogo e sem-terra foram vistos saindo do terreno.

Sobre o uso de bombas em um local onde havia muitas crianças, o comandante do Batalhão de Choque, tenente-coronel Vinícius Carvalho, disse que a ação foi pautada em técnicas para minimizar este tipo de efeito colateral.

"No momento da ruptura do portão, cerca de 50 pessoas usaram pallets e ficaram abaixados atrás deles. Dentro da doutrina segura de emprego, este tipo de munição é usado abaixo da linha da cintura. Então nós efetuamos os disparos abaixo da linha da cintura. Mas se uma pessoa estiver deitada no chão ou abaixada pode pegar no rosto de uma pessoa", explicou Carvalho.

Via: O Dia

quinta-feira, 1 de julho de 2021 736s24

Justiça ordena desocupação de terreno da Petrobras em Itaguaí 553s1t


Uma barricada foi incendiada pelos sem-terra e policiais jogaram água e bombas de efeito moral em acampamento

ITAGUAÍ - A Justiça determinou a reintegração de posse em terreno da Petrobras em Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio. A área fica em frente ao antigo Boteco Cadena, no bairro Ponte Preta, na Avenida Deputado Octávio Cabral, e foi ocupada por centenas de famílias no início de maio.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) chegou a bloquear a entrada do município por volta das 7h30 para a realização da operação, que conta com o apoio de policiais do Batalhão de Choque e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).

Por volta das 7h50, policiais e sem-terra se enfrentaram durante a tentativa dos agentes de retirarem o portão. Uma barricada foi incendiada e policiais jogavam água e bombas de efeito moral para dentro do acampamento. Do outro lado, moradores jogavam objetos e tentavam resistir.

Pouco antes das 8h, policiais com escudos conseguiram ar pelo portão e entraram no acampamento, após confronto com os moradores. Após o início da desocupação, diversas barracos de lona pegaram fogo e sem-terra foram vistos saindo do terreno por uma área de mata.

O tenente-coronel André Araújo, comandante do 24º BPM (Queimados), contou que iniciou uma negociação por volta das 6h da manhã, mas houve resistência por parte do líder do Movimento Sem-Terra (MST).

"Nós iniciamos uma negociação que durou por volta de 1h30, onde tentamos convencê-los a sair de forma pacífica. Pedimos que retirassem as crianças primeiro, nós tínhamos um local para levar as crianças e idosos. Entretanto, houve uma recusa por parte de uma pessoa chamada Erick, que é o líder do movimento. Algumas pessoas saíram antes dele chegar. Ele inflamou os ânimos e não permitiu a saída das pessoas. Pedíamos que eles abrissem o portão e autorizassem as pessoas a sair e nós retirássemos os pertences para levar para um local destinado pela juíza. Entretanto, ele se recusou e a partir daí acionei o comandante do Batalhão de Choque".

Sobre o uso de bombas em um local onde havia muitas crianças, o comandante do Batalhão de Choque, tenente-coronel Vinícius Carvalho, disse que a ação foi pautada em técnicas para minimizar este tipo de efeito colateral.

"No momento da ruptura do portão, cerca de 50 pessoas usaram pallets e ficaram abaixados atrás deles. Dentro da doutrina segura de emprego, este tipo de munição é usado abaixo da linha da cintura. Então nós efetuamos os disparos abaixo da linha da cintura. Mas se uma pessoa estiver deitada no chão ou abaixada pode pegar no rosto de uma pessoa", explicou Carvalho.

De acordo com ele, os agentes estão na fase de demolição das barracas. "Quando o terreno estiver limpo e não houver pertences de nenhuma pessoa, vamos entregar ao proprietário, que é quem compete fazer a guarda do terreno. O trabalho da PM é fora do terreno, um trabalho preventivo".

Essa área tinha sido reservada para a instalação de um polo petroquímico, que mais tarde acabou sendo montado em Itaboraí.

Em nota, a Petrobras informou que está sendo cumprido "o mandado de reintegração de posse expedido pela 2ª Vara Cível de Itaguaí, conforme anteriormente autorizado pelo Presidente do Superior Tribunal de Justiça, com o apoio da Secretaria de Assistência Social da Prefeitura de Itaguaí, da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro e da Polícia Militar, a fim de garantir a desocupação segura e pacífica do imóvel na Rua Deputado Octávio Luis Cabral, em Itaguaí".

A Petrobras ainda disse que forneceu kits com álcool em gel e máscara, ofereceu transporte até três rodoviárias próximas ao Município de Itaguaí, além de serviço de armazenamento e guarda de bens em depósito contratado pela própria companhia.

"Também foram providenciados alimentação, colchonetes e cobertores para atender às pessoas que ficarão temporariamente em abrigos disponibilizados pela prefeitura".

Em nota, o prefeito de Itaguaí, Dr. Rubem Viera, disse que vem tentado o cadastramentos dos moradores.

"Diante da tentativa de desocupação do acampamento, situado na entrada do município de Itaguaí, a prefeitura da cidade esclarece que tentou cadastrar os acampados, através da secretaria de assistência social de Itaguaí, mas foi impedida pelas lideranças do movimento. A tentativa da prefeitura consta, inclusive, nos autos da decisão judicial de reintegração de posse. A Prefeitura segue disposta a fazer o cadastramento e ajudar as famílias. Seguindo as orientações do Estado e do poder judiciário".

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SEDSODH) informou que está dando e à secretaria de assistência social da prefeitura de Itaguaí para garantir o encaminhamento de famílias de outros municípios e de uma família de estrangeiros que participavam da ocupação. "A secretaria estadual está em contato com prefeituras de municípios vizinhos em busca de local de acolhimento adequado para essas pessoas".

Nas últimas semanas, a "SEDSODH participou de reuniões entre o Judiciário, a Petrobras, o município de Itaguaí e demais órgãos envolvidos, para garantir a proteção integral às famílias que seriam retiradas do local. A SEDSODH, através da Fundação Leão XIII, também disponibilizou à prefeitura municipal um espaço para o acolhimento das famílias desabrigadas em caso de necessidade".

Uma promotora do Ministério Público do estado e representantes da Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ também estiveram no local.

"Não sabemos o destino das pessoas. Temos muita preocupação em relação a isso. Para nós, há uma série de problemas. A decisão do STF é expressa de que é possível o despejo, mas se faz necessária a garantia de uma política de habitação para as pessoas", iniciou o advogado Hugo Gomes Ottati, um dos representantes da Comissão dos Direitos Humanos. "No momento, centenas delas estão sem destino, na rua, com seus pertences, isso aqueles que conseguiram pegar, pois uma parte teve seus pertences destruídos", acrescentou.

A promotora de Justiça Cível e de Família de Itaguaí, Mariana Boechat, disse que algumas famílias que estavam no acampamento têm residência e serão levadas para suas casas em transportes providenciados pela Petrobras. Ela ainda esclareceu que a desocupação aconteceu de forma legal.

"Essa ordem precisava ser cumprida. Já conseguimos desocupar e a Petrobras ficou responsável por retirar o entulho, os bens das pessoas, fornecer transporte para aquelas que têm moradia. Esse é um problema social, mas sabemos que algumas pessoas têm residências e serão encaminhadas para sua casas. O município está fazendo uma triagem e se houver necessidade, de abrigamento, a Petrobras vai fornecer alimentação e a cidade de Itaguaí três escolas".

No começo do mês ado, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão por seis meses de ordens ou medidas de desocupação de áreas que já estavam habitadas antes de 20 de março de 2020, quando foi aprovado o estado de calamidade pública por causa da covid-19. No entanto, esse terreno da Petrobras foi ocupado no início do mês de maio.

Via: O Dia

sexta-feira, 7 de maio de 2021 365c

Itaguaí descarta resíduo contaminado na área da Petrobras z631d


Líder do Movimento do Povo denuncia prefeitura, que estaria despejando material de dragagem de rio irregularmente na área que é alvo de ocupação

ITAGUAÍ - Érick Vermelho, um dos líderes do Movimento do Povo, que vem ocupando a área da Petrobras na entrada de Itaguaí desde primeiro de maio, denuncia que a prefeitura da cidade estava descartando resíduos contaminados no local onde assentaram o Campo de Refugiados Primeiro de Maio. Érick relata que na segunda-feira (3) quatro caminhões com emblemas da prefeitura despejaram no local entulho, com características que indicam ser oriundo de dragagem de rio, e que agentes da prefeitura estariam acompanhando a movimentação. O líder do movimento também denúncia que estavam retirando areola do local. “Eles apareceram e pediram para entrar e jogaram lixo aqui dentro. Foram quatro caminhões. Primeiro eles tiram aquele terrinha, usada em emboço. E saíram com um caminhão cheio dessa terra”, disse Érick.

A retirada da aréola e o descarte irregular é ilegal e contraria a própria legislação municipal, segundo a qual material dessa natureza deve ser descartado em locais aprovados pelo órgão ambiental municipal, prevendo multas que podem ultraar a R$ 5 milhões para quem descumprir a legislação. O Artigo 39 da Lei Municipal 3.926 determina, ainda, que “os resíduos de qualquer natureza, portadores de patogênicos ou de alta toxidade, bem como inflamáveis, explosivos, radioativos e outros assemelhados deverão sofrer, antes de sua disposição final no solo, tratamento e/ou acondicionamento adequados, estabelecidos por meio de projetos específicos, que atendam aos requisitos de proteção à saúde pública e ao meio ambiente, de acordo com o que dispõe a legislação vigente”.

O Artigo 224 da mesma lei diz que pode ser penalizado com multa de até R$ 100 mil quem conduzir, permitir ou autorizar transporte de cargas poluidoras em desacordo a lei, enquanto o Artigo 255 diz que quem “dispor, guardar, ou ter em depósito ou transportar resíduos sólidos em desconformidade com a regulamentação pertinente” pode ser multado em até R$ 200 mil. “Todo material retirado das dragagens e desassoreamento de rios e córregos tem origens diversas. No caso do nosso município, ele também está contaminado por esgoto, devido a falta de tratamento e, por isso, pode contaminar o local de descarte irregular. O manejo destes tipos de resíduos deve seguir o mínimo exigido pelas leis e normas, a fim de evitar possíveis danos ao meio ambiente e ao ser humano”, destaca o engenheiro e especialista ambiental Rodrigo Godinho, esclarecendo que estes tipos de resíduos devem ser encaminhados para local apropriado e licenciado, além de ser obrigatório a emissão do manifesto de resíduos para o transporte.

Diante da denúncia, Godinho questiona a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Planejamento, que vem aplicando multas em diversos empreendimentos na cidade. “A secretaria vem autuando e aplicando multas pesadas nas empresas, sob a argumentação de que estariam prejudicando o meio ambiente, mas não faz o próprio dever de casa. Podemos ver que a própria prefeitura está atuando totalmente fora da lei que ela mesmo criou e das demais leis e normas vigentes no país” diz o especialista ambiental, descartando a possibilidade de a prefeitura não ter conhecimento dessa prática criminosa, uma vez que vem divulgando amplamente em seu site as ações de limpeza e dragagens de diversos rios. “Espero que eles tenham, pelo menos, a autorização ambiental da Comissão Estadual de Controle Ambiental para o serviço de limpeza, uma vez que estas ações estão sob a execução e controle da prefeitura e não mais do Inea. Espero, também, que tenham as licenças ambientais para as ações de dragagens, que resultou em ampliações e aprofundamentos das calhas de alguns córregos e rios. E, neste caso, é obrigatório o licenciamento ambiental por projeto, por ser considerado um procedimento mais complexo”, finaliza Godinho.


O Jornal Atual enviou e-mail para a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Itaguaí, questionando se a municipalidade tem conhecimento do descarte irregular e como iria se posicionar diante da denúncia. Mensagem semelhante também foi encaminhada para a assessoria da Petrobras, perguntando se a empresa tinha conhecimento desse descarte, mas até o fechamento desta matéria, ambas as assessorias não nos responderam.

Via: Jornal Atual

terça-feira, 4 de maio de 2021 6vn5w

Famílias ocupam terreno da Petrobras na entrada de Itaguaí 83l2n


Movimento organizado por sindicalistas e manifestantes a a chamar a área de "Campo de Refugiados Primeiro de Maio"

ITAGUAÍ - Cerca de 40 famílias (segundo informações da polícia militar) adentraram um terreno da Petrobras em uma das entradas de Itaguaí e organizaram uma ocupação na manhã deste sábado (1º). A área fica em frente ao antigo Boteco Cadena, no bairro Ponte Preta - na avenida Deputado Octávio Cabral - e já foi reservada para a instalação de um polo petroquímico, que, mais tarde, foi montado em Itaboraí. Desde então, o extenso terreno da Petrobras permaneceu sem uso. Policiais do 24º Batalhão da PM estão no local.

Marcos Garcia, presidente municipal do Partido dos Trabalhadores (PT), disse que o partido apoia a ocupação. Ele contou que seis ônibus cheios (com cerca de 50 indivíduos cada um) encostaram junto ao terreno por volta das 5h da manhã, e que as pessoas que montaram barracas e abrigos improvisados são trabalhadores desempregados e sem-teto. “São pessoas sem emprego, com fome, de Itaguaí, Campo Grande, Santa Cruz e outros lugares que têm total apoio do diretório municipal do PT, da Federação Única dos Petroleiros (FUP), da Central Única das Favelas e vários sindicatos”, disse ele com exclusividade para O DIA.

Garcia disse que o movimento - chamado de “Campo de Refugiados Primeiro de Maio” -, cuja liderança é na forma de colegiado, vai se manifestar para a imprensa mais tarde para detalhar as motivações e planos, e que mais pessoas vão chegar ainda neste sábado para participar da ocupação.

O presidente do PT de Itaguaí também disse que a ação tem sido planejada desde janeiro deste ano, e que foi articulada logo depois das eleições municipais do ano ado.

A polícia militar foi chamada, atendeu à ocorrência e confirmou o movimento, mencionando “invasão de propriedade”. Há informações ainda não confirmadas de que participam o Movimento Sem Terra (MST), Movimento do Povo e sindicalistas do norte fluminense.

Não houve confronto e não há informações precisas sobre o número de pessoas que estão na ocupação.

A Prefeitura de Itaguaí não se pronunciou oficialmente a respeito até o momento.

PETROBRAS ENVIA NOTA
A Petrobras, dona do terreno, enviou nota a O DIA. Segue, na íntegra: “A Petrobras confirma que o terreno pertence à companhia e que está adotando as medidas cabíveis para reintegração da área”.

Via: O Dia

terça-feira, 9 de março de 2021 4i6u1y

Criminosos de Itaguaí sequestram funcionários que prestavam serviços para a Petrobras 4x5j5b


ITAGUAÍ - Agentes da polícia civil resgataram uma equipe de funcionários que prestavam serviços para a Petrobras, sequestrados por criminosos de Itaguaí, na última terça-feira, (02 de março). 

Eles foram sequestrados por suspeitos na comunidade “Ueda”, em Itaguaí, na Baixada Fluminense.

Segundo as vítimas, os traficantes locais roubaram os veículos utilizados pela equipe que faz a manutenção de dutos e deixaram as vítimas amarradas em um matagal, onde foram encontradas pelos agentes.

por: Notícias de Itaguaí